e no entanto, existes tu… no entanto, surgiste na minha vida como uma brisa, uma brisa morna de uma leveza inacreditavelmente doce. no meio de tudo o que existe, existes tu e existe o teu olhar. o teu olhar foi tudo. o teu olhar é tudo! o teu olhar é uma ilha na minha alma, uma certeza no meio do campo fertilizado de dúvidas amargas. o teu olhar é um oásis de existência no meio da incerteza, uma lufada de ar fresco de amor. o teu olhar, foi tudo naquele momento e passou a ser parte de mim. é a candura pura na qual eu penetro para me sentir em casa. sim, o teu olhar é o meu ninho, onde me deito e sonho livremente. o teu olhar é esse lugar onde me encontro a mim mesma, como que separada de qualquer coordenada que me aprisione, porque precisamente o teu olhar é a expressao intensa e absoluta da liberdade.
e portanto, no entretanto, eu amo-te, sabias?
e depois… bom, depois existe o nosso olhar. uma fracção de
espaço e tempo dentro do mundo. o nosso olhar! temos tudo no nosso olhar!!! temos o mundo
todo e tudo o que quisermos mais! é que depois... depois existimos nós, sem mais no entantos.
Lisboa, domingo, 20 de abril, 00h46, já dia 21 portanto.
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