Houve um dia em que foi assim. Não disse nada, não falou sequer. Escuridão completa. E o coração chorou desalmadamente, coitado. Sem refúgio, sem abrigo, sem qualquer carinho. Simplesmente abandonado, como se de lixo se tratasse. Aquele coração tinha sido deixado com a mesma frieza e racionalidade com que se despejam cartões para reciclagem. Assim, sem mais nem menos. Sem explicação. Sem um beijo sequer. Assim mesmo.
Aquele coração sangrou, sofreu, esperneou. A raiva começara já a dominá-lo, mas depois percebeu que não valia a pena. era um caso perdido. Não valia essa pena, pois era mesmo só pena o que ele poderia sentir...
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