os afectos são instancias livres e são belos por isso mesmo. valem o que valem, no momento em que existem e poderão sempre ser revisitados
de novo num qualquer futuro. mas há uma beleza ainda mais sublime, que é a
sedimentação, que nada tem a ver com uma territorializaçao-possessiva, mas
antes uma territorializaçao-livre dos afectos. sedimentação no sentido de o
afecto se tornar monumento e portanto poder ser partilhado, admirado, ser
objecto de prazer. sedimentação por ser um afecto-territorial, um afecto que
constrói o seu ninho, que conserva o seu espaço-tempo, que o acarinha. acarinhar o afecto. dedicar-se a ele. ama-lo.
Lisboa, 2ª-feira, 15 de Abril
2013, 8h45, no gabinete da fac.
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